Parlamentares dizem
aguardar que a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), cumpra
a promessa de que Jair Bolsonaro vai enviar à Câmara proposta que libera R$ 330
milhões a bolsas de pesquisa.
A verba foi uma
contrapartida exigida pelos parlamentares em troca da autorização para o
governo emitir R$ 248 bilhões em dívidas para saldar despesas, driblando a
chamada regra de ouro.
Na sexta (16), o
ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) disse que, sem os R$ 330 milhões,
os bolsistas do CNPq ficarão sem receber a partir de setembro.
Já de olho em 2020, o
deputado João Campos (PSB-PE) vai propor emenda à Lei de Diretrizes
Orçamentárias que blinda a verba da Ciência e Tecnologia de contingenciamentos
futuros. A ressalva já existiu e vigorou de 2002 a 2011.
A compressão de verba
para a área foi muito forte. O Fundo de Desenvolvimento Científico, por
exemplo, que teria R$ 4,9 bilhões neste ano, só liberou R$ 600 milhões até
julho.
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