O ex-ministro Antônio
Palocci afirmou que o PT recebeu R$ 270 milhões em propina entre 2002 e 2014.
Durante depoimento em acordo de delação premiada, Palocci, que foi
ministro-chefe da Casa Civil no governo da ex-presidente Dilma Rousseff,
envolveu 12 políticos e 16 empresas em um suposto esquema de corrupção criado
para financiar campanhas petistas. O acordo foi homologado pelo ministro Edson
Fachin, do Supremo Tribunal Federal, e diversos trechos foram encaminhados para
a Justiça federal de Brasília, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Os repasses totais, de
acordo com Palocci, chegam a R$ 330 milhões. As informações foram publicadas
pela revista Veja. A propina teria sido
repassada por empresários em busca de vantagens, em caso de vitória, nas eleições,
de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Em troca, eles receberam linhas
de crédito no Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), abatimento de
impostos e apoio da base governista no Congresso Nacional.
No depoimento, o
ex-ministro cita grandes bancos, que teriam repassado R$ 50 milhões. Entre
eles, Bradesco, Itaú Unibanco, BGT Pactual e Banco Safra. Ele não menciona os
nomes das demais empresas. Entre as instituições jurídicas que teriam recebido
recursos ilegais, está o Instituto Lula e a Touchdown, empresa de Luís Cláudio
Lula da Silva, de 30 anos, filho caçula do ex-presidente.
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