O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou nessa quinta-feira (29) mais um
pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
reconhecer a suspeição dos procuradores da Operação Lava Jato e determinar a
soltura do ex-presidente.
No habeas corpus
protocolado em 12 de agosto, a defesa de Lula alegou que supostas mensagens
divulgadas pelo site The Intecept Brasil e por outros órgãos de imprensa
confirmam que os procuradores atuaram ilegalmente para acusar Lula.
Segundo Fachin, a
soltura foi rejeitada pela Segunda Turma da Corte, em junho, e a questão deve
ser decidida definitivamente, no mérito.
“Sendo assim, prima
facie, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do
presente habeas corpus, indefiro a liminar. Por tais razões, deixo de acolher o
pedido de produção de provas.”, decidiu.
Desde abril do ano
passado, Lula cumpre provisoriamente, na Superintendência da Polícia Federal no
Paraná, pena de oito anos, 10 meses e 20 dias por corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).
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