A Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos está na lista das 17 estatais que serão privatizadas
ainda este ano. O anúncio será feito nesta quarta-feira (21), segundo informou
o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (20).
Nas justificativas para
a privatização dos Correios, o Ministério da Economia aponta corrupção,
interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes
e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas
pela internet, o e-commerce.
Como exemplos de
ineficiência, o estudo aponta o “elevado índice de extravio”, e morosidade no
ressarcimento dos produtos extraviados.
Nos estudos para a
venda da estatal, o Ministério da Economia aponta o rombo de R$ 11 bilhões no
fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Além disso, o Postal Saúde, o
plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões.
O estudo diz que os
Correios são uma “vaca indo para o brejo”, envolvendo risco fiscal de R$ 21
bilhões” (veja no vídeo abaixo).
Em junho deste ano, o
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o governo federal não pode vender
estatais sem aval do Congresso e sem licitação quando a transação implicar
perda de controle acionário.
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