Com a reforma da
Previdência sob responsabilidade do Senado, o relator da proposta na Casa,
Tasso Jereissati (PSDB-CE), diz que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve
ficar quieto para não atrapalhar a tramitação e evitar atritos.
Em entrevista à Folha,
o senador defende que o governo adie medidas polêmicas até a aprovação da
reforma, inclusive a indicação do filho do presidente —o deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP)— para a embaixada em Washington.
Segundo o senador, a
relação do governo com o Congresso é “horrorosa”.
Mudanças à proposta de
reestruturação das regras de aposentadoria já chancelada pelos deputados devem
ser feitas pelos senadores em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição)
paralela, a ser preparada por Jereissati.
Líderes do Senado se
articulam para que a reforma da Previdênciatenha efeito para estados e
municípios.
Além disso, o relator
considera retomar o debate sobre a criação de um novo sistema de
aposentadorias, a capitalização, no qual cada trabalhador faz a própria
poupança.
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