Na campanha mais
antecipada desde a redemocratização, cresceu entre políticos e analistas a
percepção de que Ciro Gomes (PDT) encaixou boa bola ao radicalizar o discurso
de defesa da democracia e romper com a farsa da “frente de esquerda” enquanto
se coloca como mais uma vítima do “fanatismo” petista. O eterno presidenciável
notou que as feridas da eleição ainda estão abertas e resolveu cutucá-las,
atacando Lula e forçando a polarização com Jair Bolsonaro. O PT se viu obrigado
a despertar do transe do “Lula Livre”. Ciro voltou ao jogo.
Pagão. Segundo analistas,
é cedo para dizer se a estratégia de Ciro dará certo, mas é consenso que ele
chacoalhou o limoeiro da centro-esquerda ao não se ajoelhar no altar da seita
que tem Lula como deus.
Eita. À BBC Brasil,
Ciro, sobre o PT, afirmou: “Até quando eu vou ter que engolir (…) que essa
gente se aproprie do país, roube feito um condenado, se acostume com a vida e
as frivolidades da burguesia?”.
Coluna do Estadão
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