A decisão do
ex-presidente Lula cria uma situação nova, porque não cabe ao preso escolher
ficar na prisão quando a autoridade decide que ele pode sair. Essa é a
avaliação de uma fonte política que está acompanhando o caso. O argumento é que
há custos com qualquer preso, e isso não pode ser decidido pelo próprio réu.
Sobre a tornozeleira, a
explicação é que “ela é o meio de fiscalização do Estado e não cabe ao
condenado escolher de que forma será fiscalizado, pode-se discutir a
proporcionalidade”. Há divergências de interpretação sobre a necessidade da
tornozeleira. Pode haver outro tipo de fiscalização. Quanto ao semiaberto, se
essa for a decisão da juíza, não haveria como o ex-presidente permanecer na
prisão.
Miriam Leitão/O Globo
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