O jornal norte
americano Wall Street Journal publicou um artigo no domingo (29 de setembro),
em que defende a política econômica adotada até o momento pelo governo Jair
Bolsonaro. Segundo a publicação, assinada pela jornalista Mary Anastasia
O’Grady, as recentes evoluções como redução da inflação, melhora no mercado de
ações e juros baixos tiveram saltos desde a posse do atual mandatário.
Entre os elogios feitos
pelo artigo, também estão a redução das taxas de importação, o que representa,
de acordo com o Wall Street, uma abertura em uma das “maiores economias
fechadas do mundo”.
– O governo está
abrindo uma das maiores economias fechadas do mundo, reduzindo as tarifas de
importação de mais de 2.300 produtos e expondo as indústrias locais há muito
acostumadas ao protecionismo aos desafios do livre comércio. Ainda virão a
simplificação de impostos e uma “revisão geral” na administração do setor
público – diz Anastasia citando um artigo de seu colega Paulo Trevisani.
Durante o texto,
Anastasia cita o projeto do atual governo para o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e diz que as atuais medidas tomadas
por Bolsonaro e sua equipe para reforma do banco podem ser uma medida
revolucionária, caso se concretizem.
A jornalista descreve
que, entre as ações implementadas, estão a diminuição do uso político da
instituição e a redução do dano causado pelo BNDES na economia nacional. A
oposição às medidas tomadas pelos governos anteriores, como os empréstimos para
obras estrangeiras sem retorno econômico, também é citada por O’Grady.
O artigo fala ainda a
coragem de Bolsonaro ao enfrentar instituições ambientalistas, especialmente
durante seu discurso na ONU, e diz que o que está acontecendo com a chegada do
atual governo é algo “novo e importante”.
– Bolsonaro se recusa a
se curvar aos deuses verdes e à polícia do pensamento internacional e, por
isso, é condenado. No entanto, algo novo e importante está acontecendo no
Brasil, mesmo que os ideólogos da ONU estejam muito envolvidos em clichês
ambientais e políticas de interesses especiais para reconhecê-lo – completa.
Segundo a colunista,
Bolsonaro pode até se tornar mais um político da velha escola. “Mas,
surpreendentemente, sua agenda parece um divisor de águas para milhões de
brasileiros pobres. Se seus críticos estivessem interessados no futuro do
Brasil, eles o cobrariam por suas promessas, em vez de falar mal dele”, apontou,
mostrando apoio à agenda do brasileiro.
Com informações do
Infomoney
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