Pesquisadores
brasileiros e americanos da Universidade Federal do Rio (UFRJ) e da Escola de
Medicina da Universidade da Virgínia (EUA) conseguiram determinar, pela
primeira vez, o exato momento em que o Parkinson começa a se desenvolver. A
descoberta pode ajudar no diagnóstico precoce da doença e no tratamento.
Os cientistas já sabiam
que o Parkinson – uma enfermidade neurodegenerativa progressiva – está ligado
ao acúmulo no cérebro de agregados da proteína alfa-sinucleína. Agora, os
especialistas conseguiram identificar a formação inicial dessas estruturas e também
como elas se espalham pelo cérebro. O trabalho foi publicado na Communications
Biology, uma revista científica da Nature.
Atualmente, o
diagnóstico da doença é clínico, feito somente muito tempo depois dos primeiros
estágios da enfermidade, quando o paciente já apresenta sintomas. Da mesma
forma, não existe tratamento definitivo, apenas paliativo.
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