Apesar das dificuldades
de Sérgio Moro com seu pacote anticrime no Congresso, o ministro poderá
encerrar o ano com um tento a favor da Justiça no combate ao crime organizado,
uma de suas bandeiras neste ano. A arrecadação com a venda de bens apreendidos de
traficantes mais que dobrou em comparação ao valor de todo o ano passado,
chegando a R$ 24,3 milhões. Em 2018 foram R$ 10,3 milhões. A explicação para
esse salto é a MP editada no meio do ano, transformada em lei em outubro pelo
Legislativo, que facilita a venda desse espólio.
Acelerou. Desde a
promulgação da lei, foram leiloados 311 ativos, arrecadando mais de R$ 2,6
milhões. Sob Moro, o foco da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
(Senad), com Luiz Roberto Beggiora, mudou para descapitalizar o tráfico de
drogas.
Objetivos. “A
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad/MJSP) está atuando para a
melhor e mais eficiente gestão de ativos, para devolver à sociedade os recursos
apreendidos do tráfico de drogas, e destinando os recursos para a prevenção e o
reaparelhamento das forças de segurança pública, alinhada com as diretrizes do
governo federal na desarticulação financeira das organizações criminosas no
país”, disse Beggiora à Coluna.
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