O ex-ministro Antonio
Palocci implicou a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR)
e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), em sua delação
premiada.
Segundo Palocci, as
duas aparecem entre os políticos da sigla que se beneficiaram de parte dos R$
50 milhões de doações realizadas pela empreiteira Camargo Corrêa em campanhas
de 2010. O dinheiro era uma contra partida, segundo o ex-ministro, pela atuação
da sigla para enterrar as investigações da Castelo de Areia, que mirava a
construtora.
As informações estão em
um relatório da Operação Appius, que apura o caso. Segundo o documento, Gleisi
e Fátima tinham “plena consciência da origem ilícita das doações realizadas
pela Camargo Corrêa”.
Em suas duas fases
deflagradas em novembro, a Appius mirou o ex-presidente do Superior Tribunal de
Justiça, Cesar Asfor Rocha. Em seu acordo, Palocci do que o ex-ministro também
teria recebido dinheiro para suspender investigações da Castelo de Areia. Asfor
Rocha nega as acusações.
Gleisi Hoffamann disse,
por meio de sua assessoria, que “nada que Antonio Palocci diga sobre o PT e
seus dirigentes têm qualquer resquício de credibilidade desde que ele negociou
com a Polícia Federal, no âmbito da Lava Jato, um pacote de mentiras para
escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido
bloqueados”.
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