Indicador que mede a
desconfiança de investidores em determinada economia, o risco país caiu hoje
(16) para o menor nível em nove anos. O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos
do Brasil estava em 100,2 pontos por volta das 17h, mas chegou a bater em 98,2
pontos por volta das 14h, a pontuação mais baixa desde novembro de 2010 (96,9
pontos), quando o país ainda tinha grau de investimento – selo de bom pagador.
O CDS funciona como um
termômetro informal da probabilidade de um país dar calote no mercado
financeiro global próximos cinco anos. Quanto mais baixo o indicador, maior é a
confiança dos investidores internacionais.
Por meio da rede social
Twitter, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Jorge de Oliveira Francisco, comemorou a redução do risco país. “Risco Brasil
chegou a 100 pontos, o menor desde 2012. Na última semana também tivemos a
máxima histórica da Bolsa, que fechou cima de 112 mil pontos. Esses números
demonstram que o Brasil tem se tornado um país cada vez mais propício para a
geração de empregos e o investimento”, escreveu.
Apenas na última
semana, o risco país do Brasil caiu 14,43%, principalmente depois que a agência
de classificação de risco Standard & Poor’s elevou de estável para positiva
a expectativa da nota da dívida pública brasileira . A redução do CDS de países
emergentes ganhou impulso após a conclusão da primeira fase das negociações
comerciais entre Estados Unidos e China.
O otimismo com o alívio
das tensões comerciais entre as duas maiores economias do planeta contribuiu
para reduzir o risco país de diversas economias emergentes. Às 17h, o CDS do
México estava em 73,91 pontos; e o da Colômbia, em 69,79 pontos. Outros países
emergentes, no entanto, estão com risco mais alto que o do Brasil. O CDS da
África do Sul estava em 173,68 pontos; e o da Turquia, em 289,03 pontos no
mesmo horário.
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