Recursos destinados por
deputados e senadores para financiar obras e programas nas suas bases
eleitorais não contribuem para melhorar a vida das pessoas. Na hora em que se
decide para onde parte das emendas parlamentares deve ser enviada, necessidades
reais da população são ignoradas. Estas são algumas das conclusões de uma
auditoria em emendas feitas entre 2014 e 2017 que o Tribunal de Contas da União
(TCU) acaba de concluir.
Todos os anos,
parlamentares podem decidir onde o governo deve colocar parte dos recursos
públicos. Ao todo, cada um tem o direito de apresentar até 25 emendas
individuais. O valor muda ano a ano. Em 2020, serão R$ 15,9 milhões por
parlamentar, o que significa que o destino de R$ 9,5 bilhões será decidido
pelos 513 deputados e 81 senadores do Congresso.
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