O governo do presidente
Jair Bolsonaro estuda construir em Natal um centro administrativo para centralizar
as atividades dos órgãos federais com sede na capital potiguar. O local para
receber a estrutura está definido: o quarteirão entre as avenidas Alexandrino
de Alencar e Zacarias Monteiro, no bairro do Tirol, na Zona Leste da cidade.
Segundo Rômulo Campos,
superintendente do Patrimônio da União do Rio Grande do Norte (SPU), a medida
está relacionada com a economicidade, pois centralizaria os gastos públicos com
contratos de serviços terceirizados – segurança e serviços gerais, por exemplo.
Além disso, facilitaria a vida do cidadão, pois os serviços prestados pelos
órgãos federais estariam em um único local.
“Há várias unidades federais espalhadas pela cidade. A união dos
serviços resultaria na economia por ter apenas um prédio concentrando todos
esses departamentos”, diz Rômulo Campos, em entrevista ao programa “A Hora
é Agora”, da rádio Agora FM (97,9).
O único entrave para o
início do projeto, de acordo com o superintendente do Patrimônio da União, tem
nome e sobrenome: Plano Diretor de Natal. Com o ordenamento dos espaços urbanos
definido pela última revisão do plano, em 2007, foi imposta tem uma restrição
de gabarito de 30 metros para os prédios nas proximidades do Parque das Dunas.
Desta forma, caso não
sejam feitas mudanças no gabarito, Rômulo Campos avalia que não há condições de
se iniciar o projeto do centro administrativo. Ele chama atenção para o fato de
que na Avenida Rui Barbosa, por exemplo, há uma grande diferença nos gabaritos
permitidos de construção. “De um lado via, prédios baixos, mas do outro lado da
rua tem prédios de 70 e até 80 metros de altura”, analisa.
AGORA RN
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