O presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na manhã desta segunda-feira, 13,
que Estados e municípios terão grande queda em arrecadação com a crise do novo
coronavírus. Segundo ele, arrecadação de Estados e municípios começou a cair de
30% a 40%. E o governo incluiu (em projeto da Câmara) até securitização e
previsão de arrecadação.
Participante de uma
teleconferência promovida pela Abitrigo para falar do cenário político
brasileiro frente à pandemia do novo coronavírus, com mediação do
presidente-executivo da entidade, embaixador Rubens Barbosa, o presidente da
Câmara voltou a falar que, em algum momento, terá de se discutir a redução
salarial do setor público, mas isso terá de ser feito em conjunto pelos Três
Poderes.
Na live, Maia voltou a
falar que o espaço dos temas estruturantes é limitado porque tudo está no foco
do emergencial. “Não tem como ter um País que vai crescer com a atual
estrutura, hoje Estado só gera burocracia, tem saúde questionável e educação
ruim.” Por isso defendeu que se discuta as reformas num segundo momento para
melhorar o gasto público.
Maia disse que hoje o
governo tem duas formas de socorro; uma é a ação da Caixa e a outra do Banco
Central, comprando crédito. “Se focar em operação que só dará lucro, ninguém
empresta dinheiro para ninguém.”
Indagado sobre quem
pagará a conta da crise, o presidente da Câmara disse que o governo brasileiro
e todos os cidadãos. “A saída da crise tem de ser muito bem pensada pelo
governo para que na segunda fase, da recuperação, a economia sinta os efeitos,
cresça mais rápido e gere um custo menor para a sociedade.”
Ao falar das medidas em
discussão, Maia disse que a PEC da Guerra foi uma ideia muito boa, “porque
limita as despesas no curto prazo.”
UOL, com Estadão
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