O ex-ministro da
Cidadania Osmar Terra saiu do Palácio do Planalto, no início da tarde, depois
de almoçar com o presidente Jair Bolsonaro e também participar de uma reunião
sobre a hidroxicloroquina. Do encontro, participou também a oncologista Nise
Yamagushi, defensora do uso precoce do medicamento em pacientes com Covid-19.
O uso da cloroquina é
outro tema que divide opiniões e em que a posição de Yamagushi e Osmar Terra
são alinhadas àquela do presidente da República. “Bolsonaro tem ouvido todos, inclusive quem defende que seja usado em
pacientes menos graves. Tem ouvido médicos e especialistas a respeito. No meio
dessa epidemia, não dá para espera ficar grave para usar”, disse Terra. “Os
militares tomam cloroquina quando vão para a Amazônia. Por que um paciente de
Covid-19 não pode tomar?”, indagou.
Terra nega que tenha
sido convidado para assumir o cargo de ministro da Saúde. Porém, na prática, o
deputado do MDB é quem está em contato direto com o presidente da República, e
não o ministro Luiz Henrique Mandetta. Bolsonaro já decidiu pela troca de
comando na Saúde. Falta definir apenas a data. O próprio Mandetta, numa
reunião, já admitiu não saber até quanto permanecerá ministro. A política
ferve. A certeza no governo e fora dele é a de que, se Mandetta sair, lugar
para o popular ministro trabalhar não vai faltar.
Correio Braziliense
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