O Prefeito Paulo
Emilio, o Paulinho, de São Gonçalo do Amarante (RN) fez duras criticas a Sesap
e ao Governo do Estado no seu facebook na noite desta segunda-feira (25).
Segue:
Assisti, indignado, São
Gonçalo do Amarante ser excluído do envio dos respiradores anunciados pela
SESAP no RN TV de hoje à noite. Diversas cidades vão receber. São Gonçalo, não.
Tivemos há alguns dias a entrega de dois desses equipamentos, remanejados do hospital
Walfredo Gurgel, que não são suficientes, nem de longe, para nossa necessidade.
Importante destacar:
sendo a quarta maior cidade do RN, com mais de 100 mil habitantes, São Gonçalo
do Amarante não tem qualquer ajuda financeira do Estado para a saúde do
município nem há, aqui, nenhuma estrutura de saúde do Estado como tem Macaíba,
Parnamirim e várias outras cidades menores.
E temos registrado,
infelizmente, uma elevada incidência da COVID em nosso município.
O hospital de campanha
que estruturamos na esperança da prometida parceria com o estado, não temos
qualquer posição até agora a não ser visitas e mais visitas da SESAP.
Diante disso e como
parceiro do governo reiteramos nossos apelos:
1) São Gonçalo do
Amarante necessita da devida atenção da SESAP.
2) A nossa população
necessita e espera ações efetivas da Secretaria de Saúde do estado para
estruturar o atendimento aos pacientes da Covid que aumentam a cada dia.
A prefeitura tem ido
além das suas possibilidades e muito além da sua competência no enfrentamento
da pandemia. Contratamos 38 médicos, montamos um Centro de Pediatria para
evitar o contato de crianças em atendimento com pacientes da Covid, adquirimos
e entregamos 150 mil máscaras, 15 mil kit’s higiênicos, instalamos torneiras
comunitárias com água e sabão nos principais pontos da cidade e estamos
assumindo o custo de 100% da manutenção do hospital filantrópico, único que
temos na cidade.
Mas a verdade é que
estamos sós diante de uma situação em que deveríamos estar, mais do que nunca,
de mãos dadas.
São Gonçalo do Amarante
clama por ações concretas por parte das autoridades estaduais e nacionais de
saúde. Pessoas estão morrendo a cada dia. Mesmo em meio a uma pandemia e com as
limitações que existem, podemos enfrentar melhor a situação se tivermos
equilíbrio no direcionamento dos esforços e na divisão das tarefas e das
responsabilidades. Com diálogo e com assertividade nos compromissos.
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