Em três meses de
vigência, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras)
elevou o padrão de vida em mais de 23 milhões de lares brasileiros, revelou
relatório divulgado, hoje (8), pela Secretaria de Política Econômica do
Ministério da Economia. Nos domicílios mais pobres, mais de 93% da renda vem do
benefício social.
A secretaria publicou
nota informativa em que usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD – Covid-19) para analisar a abrangência, a focalização e o
efeito sobre a distribuição de renda do auxílio emergencial.
De acordo com o texto,
a medida conseguiu atender aos objetivos ao se concentrar nos trabalhadores
informais e nos indivíduos, tanto os que estão sem ocupação como fora da força
de trabalho, em especial, nas faixas mais baixas da distribuição de renda.
Segundo a análise, a
medida é fortemente concentrada nos 30% mais pobres da população brasileira,
apesar de denúncias apuradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) de que
pessoas que não teriam direito ao auxílio recebem o benefício. Nos cerca de 23
milhões de domicílios com elevação do padrão de vida, informou o relatório, o
auxílio emergencial permitiu que os moradores saíssem do nível habitual de
renda a padrões que superam os limites de extrema pobreza e de pobreza.
“O
auxílio emergencial conseguiu atingir plenamente os seus objetivos. O foco na
população mais pobre e nos trabalhadores informais merece destaque. Muitas
famílias tiveram sua vida melhorada pelo auxílio, permitindo a adoção de
práticas voltadas à prevenção contra a Covid-19 e a elevação do seu padrão de
consumo”, informou o Ministério da Economia em comunicado.
Agência Brasil
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