Ainda entre as empresas
com atividades encerradas por causa da pandemia, 258,5 mil (49,5%) delas eram
do setor de Serviços, 192,0 mil (36,7%) do Comércio, 38,4 mil (7,4%) da
Construção e 33,7 mil (6,4%) da Indústria.
Na primeira quinzena de
junho, o País tinha cerca de 4,0 milhões de empresas, sendo 2,7 milhões (67,4%)
em funcionamento total ou parcial, 610,3 mil (15,0%) fechadas temporariamente e
716,4 mil (17,6%) encerradas em definitivo.
Entre as que encerraram
definitivamente suas atividades, independentemente do motivo, 715,1 mil ou
99,8% eram de pequeno porte, 1,2 mil (0,2%) eram intermediárias e nenhuma era
de grande porte. Entre os setores, os Serviços tiveram a maior proporção de
empresas encerradas em definitivo, 46,7% ou 334,3 mil, seguido por Comércio
(36,5% ou 261,6 mil), Construção (9,6% ou 68,7 mil) e Indústria (7,2% ou 51,7
mil).
Impacto da pandemia
Pesquisa mostra ainda
que, na primeira quinzena de junho, entre as 2,744 milhões de empresas em
funcionamento no Brasil, 70,0% informaram que a pandemia do novo coronavírus
teve um impacto negativo sobre os negócios. Por outro lado, 16,2% declararam
que o efeito foi pequeno ou inexistente, enquanto 13,6% relataram um impacto
positivo.
Os efeitos negativos
foram percebidos por 70,1% das empresas de pequeno porte, 66,1% das
intermediárias e 69,7% das empresas de grande porte. Entre os setores, o
impacto foi negativo para 74,4% das empresas de Serviços; 72,9% da Indústria;
72,6% da Construção; e 65,3% de Comércio.
A queda nas vendas ou
serviços comercializados em decorrência da pandemia foi sentida por 70,7% das
empresas em funcionamento na primeira quinzena de junho em relação a março,
quando começaram as medidas de isolamento para combater a disseminação do novo
coronavírus. Ao mesmo tempo, 17,9% disseram que o efeito da pandemia foi
pequeno ou inexistente sobre as vendas, e outros 10,6% afirmaram que perceberam
um aumento nas vendas com a covid-19.
Houve queda nas vendas
em 70,9% das companhias de pequeno porte, 62,9% das médias e 58,7% das grandes.
Entre os setores, as vendas caíram em 73,1% das empresas de Construção, 71,9%
de Serviços, 70,8% de Comércio e 65,3% da Indústria.
Em relação à produção,
63,0% das empresas enfrentaram dificuldade de fabricar produtos ou atender
clientes, enquanto 29,9% relataram não ter havido alteração significativa e
outros 6,9% tiveram facilidade.
Quando ao acesso a
fornecedores, 60,8% relataram dificuldades, 30,2% informaram não ter existido
alteração significativa, e 5,7% encontraram facilidade.
Sobre o caixa, 63,7%
apontaram que tiveram dificuldades para realizar pagamentos de rotina, 33,1%
das empresas não registraram alteração significativa e 2,3% afirmaram que
encontraram facilidade.
Cerca de 32,9% das
companhias alteraram o método de entrega de seus produtos ou serviços, o que
inclui a mudança para serviços online, e 20,1% lançaram ou passaram a
comercializar novos produtos ou serviços desde o início da pandemia.
ESTADÃO CONTEÚDO
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