O decreto do governo da
Itália passa a valer a partir de quarta-feira (14) e tem previsão de durar um
mês. Ele foi publicado após vários dias de discussões dentro do governo que
geraram diferentes versões do texto e produziu especulações de ministros sobre
as medidas a serem adotadas.
A decisão proíbe festas
em restaurantes, clubes ou a céu aberto. Além disso, há a recomendação para que
as pessoas não façam festas em casa ou recebam mais de seis convidados por vez.
Casamentos e outras cerimônias não podem ter a presença de mais de 30 pessoas.
O decreto aconselha o
uso de máscaras – que já é obrigatório ao ar livre e em prédios públicos –
também dentro de casa, quando membros de fora da família estiverem presentes.
Restaurantes e bares podem ficar abertos até meia-noite para serviço de mesa.
No entanto, uma medida
que visa inibir as grandes aglomerações do lado de fora de bares, apontadas
como uma das responsáveis pela alta recente no número de infecções proíbe
servir pessoas de pé, dentro ou fora do estabelecimento, depois das 21h.
O número diário de
novos casos de coronavírus na Itália dobrou na semana passada, chegando a 5 mil
na sexta-feira pela primeira vez desde março e se aproximando de 6 mil no
sábado. O número caiu significativamente nos dois últimos dias, mas normalmente
sobem na segunda metade da semana.
O número de mortes
causadas pela Covid-19 é bem menor do que o pico superior a 900 por dia
registrado no final de março, mas os óbitos também têm aumentado nos últimos
dias, com 39 sendo registrados na segunda.
Pelo decreto, esportes
de contatos praticados por amadores, como futebol, estão proibidos, a não ser
que sejam organizados por entidades reconhecidas que tenham concordado com os
protocolos para a Covid-19 estabelecidos pelas federações nacionais.
As escolas permanecerão
abertas, mas atividades fora da sala de aula serão restritas, com uma proibição
de viagens escolares.
G1
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