Tomba Farias cita a
disparidade dos números das pesquisas Seta, feitas em alguns municípios nas
vésperas das eleições: em Afonso Bezerra a Seta disse que o candidato Neto de
Zoraide teria uma maioria de 21,75% e o resultado final foi de apenas 1,76%. Em
Arez, a Seta previu um empate técnico entre os candidatos Bergson e João Elias,
mas no final deu-se a vitória de Bergson, que obteve 56,76% dos votos (5.196),
vencendo em todas as urnas.
Em Canguaretama, a Seta
destacou que candidata Irmã Lila estaria na frente do candidato Wellinson com
4% das intenções de votos, mas Wellinson venceu a eleição com uma maioria de
16,09% dos votos (2.982). Também em Campo Redondo, o Instituto disse que Dr.
Renan venceria por 17,9%, mas foi eleito por apenas 2,65% dos votos. Da mesma
forma, em Tangará a Seta apontou a vitória do candidato Dr. Airton por apenas
5,8%, mas as urnas mostraram uma maioria de votos de 14,8%.
“Todos esses municípios
tiveram resultados diferentes do que previu as pesquisas Seta, feitas nos
últimos dias de campanha”, ressalta.
Segundo o líder do
Trairi, a força do poder econômico, ao contratar pesquisas tendenciosas, é
usada para desequilibrar o pleito. “Alguns institutos fizeram bem seu trabalho,
mas o instituto Seta fez pesquisa em Afonso Bezerra que teve resultado
divergindo em 21,75 pontos percentuais. Isso numa campanha que as pessoas mal
poderiam sair de casa, faz toda a diferença no pleito”, assinala.
Para ele, o TRE RN teve
um grande desempenho, mas episódios, envolvendo pesquisas do Instituto Seta,
que precisam ser fiscalizados. “O TRE e a justiça comum precisam fazer valer o
direito dos candidatos. Agradeço a Deus e aos eleitores pelas vitórias em
nossas bases eleitorais, mas não poderia deixar de registrar a minha indignação
com o considero uma farra das pesquisas que se observou no interior do estado”,
Finalizou.
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