O PNI (Programa
Nacional de Imunização) receberá 1 milhão de doses de 8 a 12 de fevereiro e
mais 1 milhão na semana seguinte.
A previsão do
Ministério da Saúde era receber 15 milhões de doses do imunizante ainda em
janeiro. O governo federal tem acordo para a aquisição de insumos e a
transferência de tecnologia para a produção local da vacina pela Fiocruz.
A meta da fundação é
produzir 700 mil doses diárias a partir da 3ª semana de fevereiro. A presidente
da Fiocruz afirmou que a produção começará em janeiro.
“A grande angústia da
nossa sociedade é com relação ao início da vacinação. Então, vou só informar a
todos que, no caso da Fiocruz, nós estaremos recebendo ingrediente farmacêutico
ativo para o início da produção no mês de janeiro”, declarou Nísia.
O Brasil receberá o IFA
(Ingrediente Farmacêutico Ativo) para processamento e envase das doses na
fábrica de Bio-Manguinhos, da Fiocruz. Nísia lembrou que a produção deve ser
certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Essa produção também,
a nível da Fiocruz, terá de ser certificada pela Anvisa, além do próprio
registro [de aprovação da vacina], que a AstraZeneca entrará com o pedido. Nós
estaremos então, a partir desse processo, entregando ao Programa Nacional de
Imunização [as doses do imunizante]”, afirmou.
A presidente da Fiocruz
disse que “não é tão simples” receber doses já prontas para o uso.
“Não é simples. São 11 fábricas contratadas em todo o mundo, mas, por
exemplo, nos EUA tem uma determinação para que o que é produzido lá para covid
não pode ser exportado. Mas estamos nessa busca junto com todos os produtores e
teremos uma reunião com o CEO da AstraZeneca Global na semana que vem para ver
essas possibilidades”, detalhou.
A vacina da
AstraZeneca/Oxford tem eficácia que varia de 62% a 90%, dependendo da dosagem
aplicada. O estudo preliminar que indicou eficácia de 90% enfrenta críticas da
comunidade acadêmica.
O percentual foi
atingido em voluntários que receberam meia dose da substância em uma das
aplicações –o que não era a intenção inicial dos pesquisadores. O
presidente-executivo da farmacêutica, Pascal Soriot, declarou que a vacina deve
passar por novo teste global.
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