A forma como o Butantan
apresentou seu pedido também integra a avaliação. O instituto anunciou que
apresentaria nesta quinta-feira (7) a solicitação, após uma primeira reunião
com a Anvisa. O instituto agendou uma nova reunião para as 17h com o objetivo de
apresentar o pedido, que inclusive chegou a ser anunciado pelas autoridades
paulistas, que depois recuaram.
Uma nova reunião foi
agendada para as 10h desta manhã para que fosse apresentada, mas o instituto
preferiu apresentar primeiro o pedido para depois se reunir com as autoridades
paulistas.
Um outro motivo é a
forma como foram apresentados à imprensa os dados. Faltaram, por exemplo, dados
sobre efeitos colaterais ou subgrupos específicos. Ou ainda como se chegou ao
cálculo de 78% de eficácia. Se esses dados, comuns nas apresentações mundo
afora, faltarem, o processo será paralisado.
As análises dos
documentos das duas farmacêuticas, apresentados pela Fiocruz (Astrazeneca) e
pelo Butantan (Coronavac), estão sendo feitas, e uma primeira avaliação sobre
eventuais omissões, pela lei, é preciso ser apresentada em até 24 horas a
partir do pedido. Se isso ocorrer com alguma delas, o processo de autorização
na Anvisa é paralisado até que a questão seja sanada.
A expectativa é de que
já na semana que vem o país já tenha a primeira vacina com uso emergencial
liberada para utilização. O problema é que, se for a Astrazeneca, ainda não
haverá vacina para ser aplicada, uma vez que, ao contrário da Coronavac, elas
não estão em solo brasileiro.
CNN BRASIL
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