Rosalba acusou a
antecessora de atrasar seis meses de salários. Um desafio à matemática que por
incrível que pareça ficou no imaginário de muitos mossoroenses e ajudou a
impregnar na adversária a imagem de incompetência administrativa.
Quatorze anos depois
Rosalba estava assumindo um novo desafio: governar o Rio Grande do Norte. Ela
chegou tocando terror no discurso da terra arrasada. Em Natal o melodrama
administrativo não colou. Eram outros tempos, uma máquina bem mais pesada,
imprensa mais atenta e uma oposição mais organizada.
Rosalba deixou o cargo
quatro anos depois como a pior governadora da história potiguar. Digamos que de
tanto usar ela acabou se intoxicou com o veneno outrora bem sucedido em
Mossoró.
Mas a capital do Oeste
sempre foi generosa com a “Rosa” e o desastre administrativo de Francisco José
Junior foi um cabo eleitoral e tanto para ela voltar ao Palácio da Resistência
com o surrado discurso de “reconstruir Mossoró”.
Por um momento colou,
mas ela exagerou na dose do veneno numa sociedade que lhe deu um voto de
confiança, mas estava devidamente vacinada contra falácias.
Rosalba deixou o cargo
pela porta dos fundos.
Agora o prefeito
Allyson Bezerra (SD) faz com Rosalba o que ela fez em três oportunidades. A
“Rosa” prova do próprio veneno.
Do Blog do Barreto
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