“Está mantido o prazo
de 25 de janeiro. São Paulo iniciará a vacinação em 25 de janeiro e, se
possível, até antes. Se houver a liberação da vacina antes, iniciaremos a
vacinação antes. Aliás, é o que desejamos para todo o Brasil”, disse Doria, em
entrevista à CNN Rádio.
“Ao meu ver, não é o
momento de a ciência burocratizar e fazer excessos de exigências de uma vacina
que já se mostrou eficiente e eficazez. Nem para a vacina do Butantan, nem para
a de Oxford ou nenhuma outra”, completou o governador.
Questionado sobre a
eficácia de 65,3% da Coroanvac divulgadou nesta segunda pela Indonésia, em
comparação com o valor de 78% divulgado pelo Butantan, Doria afirmou que o
instituto apresentará “dados complementares” sobre a vacina na terça-feira
(12), a partir das 12h45.
“É bem vinda essa
aprovação [da Coronavac] na Indonésia. É o primeiro país que aprova
formalmente, através de sua agência de vigilância sanitária, a Coronavac e já
iniciou a imunização de sua população”, afirmou.
Doria disse também que
a Sinovac, laboratório chinês que desenvolveu a Coronavac em parceria com o
Butantan, deve apresentar nesta semana o pedido de uso definitivo do imunizante
na China.
“A agência de
Vigilância Sanitária chinesa está classificada pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como uma das agências que podem certificar vacinas e adotá-las
mundialmente. As outras são o FDA, dos EUA, a agência europeia e a agência
japonesa”, disse Doria.
Segundo o político, o
governo paulista não descarta usar o dispositivo da lei da pandemia que
obrigaria a Anvisa a analisar em até 72h o pedido de uso definitivo da
Coronavac se a aprovação for emitida na China.
0 comentários:
Postar um comentário