Um terço dos governadores deixou de responder a um pedido de informações da Procuradoria-Geral da República sobre a instalação dos hospitais de campanha para tratamento da Covid.
São eles:
Waldez Góes (PDT), do
Amapá;
Camilo Santana (PT), do
Ceará;
Renato Casagrande
(PSB), do Espírito Santo;
Ratinho Júnior (PSD),
do Paraná;
Wellington Dias (PT),
do Piauí;
Fátima Bezerra (PT), do
Rio Grande do Norte; e
Eduardo Leite (PSDB),
do Rio Grande do Sul.
No último 12, a
subprocuradora-geral Lindôra Araújo enviou ofícios aos 27 govenadores
questionando quantos hospitais foram instalados em cada local, quantos foram
construídos e não entraram em funcionamento e as unidades ativas atualmente.
Eles também foram
indagados sobre data e motivo do fechamento dos hospitais desativados, além de
esclarecer a destinação de insumos e equipamentos que compunham essas
estruturas.
O objetivo da PGR com
as informações é verificar eventuais falhas no atendimento à saúde da população
infectada, principalmente em função dos recursos aplicados.
Dependendo de cada
caso, o órgão poderá recomendar aos procuradores que proponham ajustes ou, se
houver indícios de irregularidades, a abertura de investigações sobre os
gestores.
O prazo inicial para a
resposta venceu no dia 19, mas vários governadores pediram uma prorrogação, que
foi concedida. O órgão ainda fará a análise das informações enviadas pelos
estados e também avaliar as providências em relação aos que não prestaram as informações.
O Antagonista
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