A nova variante foi
descoberta por pesquisadores do Laboratório de Biologia Integrativa do
Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento
do Grupo Pardini, em colaboração com o Laboratório de Virologia Molecular da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e a prefeitura de Belo Horizonte.
Alguns dos elementos
encontrados são associados a uma maior transmissão do vírus e compartilhados
com as variantes brasileiras P1 e P2, que surgiram em Manaus e no Rio de
Janeiro respectivamente, e também da sul-africana B.1.1.351 e a britânica
B.1.1.7.
Não se sabe ainda sobre
a taxa de mortalidade e agravamento da doença que a variante é capaz de causar,
os cientistas ainda investigam mais detalhes da P4, como foi chamada. Ao jornal
O Globo, o coordenador do estudo, Renato Santana, da UFMG (Universidade Federal
de Minas Gerais) afirmou que a P4 parece ter a mesma origem que a P1 e a P2.
Segundo Santana,
possivelmente, ela ainda começa a se espalhar. Foi identificada em dois de uma
série de 85 genomas analisados. Pesquisadores acreditam que ela pode estar em
circulação em outras cidades de Minas Gerais, além de Belo Horizonte, que têm
registrado uma explosão de casos graves nas últimas semanas.
Em março, especialistas
consultados pelo Poder360 afirmaram que a falta de restrições mais severas,
como o lockdown, fez com que o Brasil se tornasse o ambiente perfeito para que
o coronavírus evoluísse e se tornasse ainda mais perigoso. É o que muitos estão
chamando de “celeiro de variantes“.
Poder 360
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