“Temos que ter cautela, para que aqui não sejamos um Tribunal que está
ouvindo e já julgando. Não é impondo a prisão de alguém, que ela não vai dar
resultado. Se depender de mim, eu não vou mandar prender o Wajngarten. Eu não
gosto de ser injusto com outras pessoas. Não tomarei essa decisão. Será preso
depois que, e se, for julgado”, apontou Aziz.
Em contraponto,
Calheiros considerou as declarações de Wajngarten um “desprestígio” do trabalho
realizado no Senado, onde quem presta os depoimentos tem o “compromisso de
dizer a verdade”. O senador entende que “se o depoente sair ileso depois de
mentir, vamos escancarar porta que teremos dificuldade de fechar”.
Na visão do presidente
da CPI, o depoimento de Wajngarten foi “o mais proveitoso em termo de conteúdo”
para o trabalho da Comissão. “Hoje tivemos uma informação que não tinhamos:
metade da Cúpula do governo já sabia que a Pfizer estava oferecendo vacinas
desde novembro”, pontuou.
Mediante esse
posicionamento de Aziz, Calheiros afirmou que todos respeitarão a determinação
do presidente da CPI e não darão voz de prisão para Wajngarten.
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