No Brasil, a imunização
completa com a Coronavac é feita com intervalo de 21 a 28 dias entre as duas
doses. Já a Pfizer é aplicada com um intervalo de três meses entre a primeira e
a segunda dose.
O artigo descrevendo o
estudo foi publicado nesta segunda-feira (7) na revista científica Journal of
the American Medical Association (Jama). O estudo não avaliou a efetividade da
vacina da Pfizer após a segunda dose, mas estudos conduzidos nos Estados Unidos
e Inglaterra confirmaram a maior proteção, de mais de 90%, da vacina após as
duas doses.
A pesquisa do tipo
comparativa analisou dados de 503.875 indivíduos que receberam a 1ª dose da
Pfizer entre os dias 19 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro de 2021 no país. A
vacina possui registro para uso em toda a população com 16 anos ou mais.
Os dados foram
coletados do banco de Serviços de Saúde de Maccabi, um dos quatro tipos de
Organizações de Manutenção em Saúde (HMO) oferecidos no país. Todos os
israelenses são obrigados a ter um registro em um dos quatro sistemas. O
serviço de Maccabi inclui cadastros de 2,6 milhões de pessoas, ou pouco mais de
um quarto da população de Israel, segundo dados de 2020 do Our World in Data.
De acordo com a Folha,
para avaliar a efetividade da vacina, os pesquisadores do Centro de Pesquisa e
Inovação do Instituto Maccabi e da Escola de Saúde Pública da Universidade de
Tel Aviv compararam a taxa de incidência de novos casos de Covid em dois
momentos: entre o 1º e 12º dia após a primeira dose da vacina e entre o 13º e
24º dia.
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