Em entrevista à CNN, o professor de Relações Internacionais da UERJ, Maurício Santoro, analisou que a crise que atinge Cuba é tão grave que é “muito difícil que o governo consiga reprimir” as manifestações.
Durante o fim de
semana, a população foi às ruas para protestar contra o regime comunista e a
crise econômica, em meio ao momento de alta nos números da pandemia.
O professor explicou
que o país enfrenta escassez de alimentos, remédios e proteção social. “Chegou num ponto dramático. A economia caiu
10% e não há recursos para gerenciamento de crise”, afirmou.
“Cuba é dependente do turismo internacional e as pessoas não podem
viajar durante a pandemia, foi um baque muito forte, aliado à diminuição da
remessa de dinheiro enviada por cubanos que moram fora do país e uma safra de
cana de açúcar muito ruim”, avaliou.
O presidente cubano,
Miguel Diàz-Canel, para Santoro, “falhou no primeiro teste de liderança”. Ele
disse que o mandatário não tem a mesma “força histórica” de Raul e Fidel
Castro.
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