No segundo dia de oitivas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, criada na Assembleia Legislativa para apurar a compra pelo Governo do Estado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para utilização no combate à Pandemia, os depoimentos de três pessoas convocadas como testemunhas, geraram, ao final dos trabalhos desta quinta-feira (12), avaliações divergentes.
Foram indagados pelos
integrantes da Comissão, Hailton Marques de Araújo Júnior, Eliane Medeiros da
Costa e Allan Jallysson Albano da Silva, todos eles participantes do processo
da aquisição dos equipamentos.
“Com
os depoimentos de hoje começam a aparecer o que está sendo questionado com
relação a essa compra. Não foi obedecido o termo de referência com relação as
sapatilhas que a solicitação era para uma gramatura de 50gr e foram adquiridas
de 30gr e não se sabe se foi devolvido dinheiro para a Secretaria de Saúde.
Além disso, o processo foi distribuído para 40 fornecedores e só cinco
responderam. A quem ganhou não entregou o produto como estava especificado”,
disse o presidente da Comissão, deputado Kelps Lima (SDD).
Discordando da opinião
de Kelps, o relator da CPI, deputado Francisco do PT argumentou que os
depoimentos desta tarde foram bastante elucidativos. “Não houve nenhum combinado, sem qualquer desvio de recursos públicos,
apesar de divergências processuais. Os contratos não causaram prejuízo ao
Estado e ajudaram a salvar vidas de profissionais”, disse o deputado
Francisco.
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