O relator da proposta do voto impresso auditável na comissão especial, Filipe Barros (PSL-PR), disse que a derrota da proposta no plenário da Câmara nesta terça-feira, 10, reflete uma “interferência indevida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um assunto que não é do Judiciário”.
“É importante destacar
que nós tivemos a maioria do plenário, mas não atingimos os 308 votos
necessários por se tratar de uma PEC”, disse o deputado cem entrevista a Oeste.
Ele complementou: “É claro que nós respeitamos e acatamos o resultado da
votação de hoje”.
O texto precisava de
308 votos para ser aprovado, mas só alcançou 229. Dos 513 deputados, 448
votaram, 218 foram contrários e houve 1 abstenção.
“O resultado reflete,
justamente, essa interferência de um Poder em um assunto, em um tema que não é desse
Poder. É como se nós, do Parlamento brasileiro, resolvêssemos interferir dentro
dos debates internos do Supremo ou do TSE”, afirmou Filipe Barros.
Ele acredita que o tema
voltará a ser debatido no Congresso. Uma proposta com o mesmo teor dessa rejeitada
pode ser apresentada novamente em outra legislatura. “Nós ganhamos as ruas, e
eu tenho a impressão de que não conseguimos a aprovação agora, mas é uma
questão de tempo para que o Congresso aprove o voto impresso.”
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