Em encontro nesta quinta-feira (2) com artistas em Porto Alegre, Lula subiu o tom contra Jair Bolsonaro e comparou sua passagem pela Presidência a uma “praga de gafanhotos”, além de chamá-lo de “fascista”, informa a Folha.
Sem citar nominalmente
Bolsonaro e tratando-o por “esse cara” e “esse sujeito”, o petista voltou a
comparar desfavoravelmente o chefe do Executivo a Geraldo Alckmin, ex-tucano e
agora seu colega de chapa nas eleições.
“A gente [Lula e Alckmin] fazia críticas como amigos que jogam bola. Dá
botinada, pisa no pé, chuta a canela, mas a gente é civilizado e continua
conversando. É isso que é democracia, que esse fascista que chegou ao poder não
exerce”, declarou o ex-presidente.
Empolgado com os
aplausos da plateia, conforme o relato da Folha, Lula prosseguiu: “Um presidente que não faz um gesto para
entregar um livro para uma criança e faz 50 gestos para entregar armas para
fascistas e para milicianos”.
O petista também
criticou o discurso de Bolsonaro sobre família: “De que família esse cara está
falando? Qual é a experiência dele de família? Família de quem? Da nossa, não
é. Eu não admito que um cidadão que coloca um filho para disputar uma eleição
contra a mãe venha a falar de família pra mim neste país”.
Foi uma referência à
primeira eleição disputada por Carlos Bolsonaro para a Câmara Municipal do Rio,
em 2000. Com 17 anos, Carluxo entrou na disputa a pedido do pai, para evitar a
reeleição da própria mãe —Rogéria, ex-mulher de Jair. Acabou eleito.
Lula ainda se referiu
ao governo Bolsonaro como “praga”: “O que tivemos não foi um presidente, foi
uma praga de gafanhotos que tomou conta deste país e que destruiu a cultura, a
educação, o emprego e a economia”.
O Antagonista
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