O ex-senador José Agripino sempre foi figura marcante da política do RN, por anos foi seu principal protagonista. Em 2018 perdeu o poder com aqueles votos de renovação e protesto, ficou sem mandato. Nos últimos meses, em uma espécie de síndrome de Estocolmo, chegou a sorrir para seus algozes, o PT e Fátima Bezerra. Era só um pesadelo, há dois meses Agripino voltou a ser uma águia, passou a olhar para frente, montou nominatas fortíssimas para deputado federal e estadual, indicou o vice da chapa da oposição. Enxergou o futuro do RN e lembrou do passado de calúnias que sofreu de Fátima e sua patota.
Agripino ainda tem que
superar uma rusga com Rogério Marinho, os dois não se bicam. Pura besteira, é
lavar a roupa suja e tentar um acordo. Caminhar com Rafael Motta é um
contrassenso a tudo que pregou na política.
O ex-senador José Agripino
tem que pensar sempre no seu protagonismo 2003 a 2011, quando no senado foi o
antiesquerdista e antipetista, foi seu maior momento de projeção nacional. O
mandato seguinte, 2011 a 2019, foi muito pragmático, bonderado, ganhou o cartão
vermelho da sociedade.
O Agripino de 2022 volta
a ser afiado. Próximo passo é dar uma declaração como nos velhos tempos,
ir na jugular do petismo.
Fonte: Blog do Gustavo
Negreiros
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