O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) é um dos nomes mais cotados para assumir a presidência da Petrobras em 2023. Segundo o Estadão/Broadcast apurou, a ideia seria inserir a empresa de forma mais abrangente no mundo das energias renováveis. E Prates seria um bom nome por ter sido um dos protagonistas no marco regulatório da geração de energia eólica offshore (no mar).
Segundo fontes, o senador
estaria sendo cotado também para o Ministério de Minas e Energia, mas teria
mais interesse na estatal, uma vez que consideraria o foco do ministério amplo
demais. Advogado e economista, Prates tem quase 30 anos de experiência no setor
de petróleo e gás. Ele foi consultor antes de seguir carreira política.
A avaliação do próximo
governo é de que a Petrobras deve buscar aumentar a produção de gás natural como
uma “ponte” de transição para o hidrogênio, enquanto as refinarias serão
parcialmente convertidas para a produção de biocombustíveis. Ainda sem martelo
batido, existe também a possibilidade da construção de uma nova refinaria no
País, mas também já dentro do novo conceito de biorrefinarias.
Com os planos de expansão
no refino, o processo de venda das refinarias em andamento será abandonado,
respeitando todos os contratos que já estiverem assinados. Antes de qualquer
movimento, a nova gestão da empresa vai analisar todos os processos em curso.
Deverá haver mudanças
também na política de preços, o que deverá incluir o fim da política de
paridade de importação (PPI), conforme disse o presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) durante a campanha.
Estadão
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