O PL (Partido Liberal) elegeu candidatos ao Senado em todas as 5 regiões do Brasil nas eleições em 2022. Ao todo, 8 representantes saíram vitoriosos das urnas no domingo (2.out.2022), com 2 deles reeleitos: Romário (RJ) e Wellington Fagundes (MT).
O resultado fará a sigla
do presidente Jair Bolsonaro (PL) saltar de 7 da atual legislatura para 13
senadores em 2023, com os novos 6 nomes.
Eis os nomes dos 6 novos
senadores do PL:
Magno Malta (PL-ES);
Wilder Morais
(PL-GO);
Rogério Marinho (PL-RN);
Jaime Bagatolli (PL-RO);
Jorge Seif (PL-SC);
Marcos Pontes (PL-SP).
O saldo é ainda mais
expressivo quando comparado à posse em 2019. Naquele momento, eram apenas 2
congressistas.
Com isso, o PL passará a
ter a maior bancada no Senado. O partido também consolida a liderança no
Sudeste (6) e no Centro-Oeste (2), onde divide o topo com PSD, Progressistas e
União Brasil.
Já o PT (Partido dos Trabalhadores) elegeu mais 3 senadores no Nordeste e assume o 1º lugar na região a partir de 2023, com 6 representantes.
Formado a partir da fusão
de DEM e PSL em 2022, o União Brasil venceu em 3 Estados do Norte: Acre, Amapá
e Tocantins. O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi reconduzido à Casa
Alta.
Com 6 senadores da região
a partir de 2023, o partido se isola na liderança.
PERDAS
O MDB, por sua vez,
deixará de ter a maior bancada do Senado com a saída de 3 congressistas –cai de
13 para 10. Entre eles, a senadora Rose de Freitas (MDB), que não conseguiu ser
reeleita pelo Espírito Santo.
O partido de centro
perdeu a hegemonia no Nordeste: passará de 6 para 5 senadores depois da
renovação de ⅓ da Casa Alta. O MDB também deixa de ter representatividade no
Centro-Oeste em razão do fim do mandato de Simone Tebet, que optou por disputar
a Presidência da República em 2022.
Em 2019, quando o Senado
iniciou uma nova legislatura, o MDB liderava em 3 das 5 regiões: eram 5
representantes do Norte, 5 nordestinos e 2 do Centro-Oeste.
O PSDB terá apenas a senadora paulista Mara Gabrilli no Senado em 2023. Na posse anterior, ocupava 3 cadeiras –duas em São Paulo e uma em Minas Gerais.
Já em 2020, o partido
perdeu um representante com a mudança do então senador mineiro Antonio
Anastasia para o PSD.
Em 2023, a sigla não terá
mais o domínio na região com o fim do mandato do tucano José Serra, que optou
por concorrer como deputado federal. No seu lugar, entra o Marcos Pontes (PL),
eleito em São Paulo.
O Podemos tinha o maior
número de senadores do Sul em 2019, com 3. Durante a 56ª legislatura, passou
para 4.
As saídas de Alvaro Dias
–derrotado por Sergio Moro (União Brasil)– no Paraná, e de Lasier Martins, que
disputou o cargo de deputado federal no Rio Grande do Sul, farão o Podemos
perder metade dos representantes na região e a hegemonia.
REDUÇÃO
Em 2023, serão 15
partidos políticos no Senado. O número representa uma queda tímida em relação à
2019, quando eram 16 legendas e houve renovação de ⅔ da Casa Alta.
Poder 360
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