O governo Lula nem começou e a equipe de transição já expõe alguns desentendimentos. Isso porque uma ala do PT mirou a artilharia no vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em virtude de seu protagonismo.
Entre outras críticas, os
petistas queixam-se de não receber informações sobre os próximos passos da nova
administração ou mesmo falar com Alckmin. Dessa forma, estariam se sentindo
excluídos do projeto que ajudaram a construir.
Na quinta-feira 10, Lula
dedicou parte de seu discurso, na sede do governo de transição, para colocar
panos quentes em tudo. “Se alguém quiser contribuir, mandar as propostas, não
se sintam excluídos, porque não estão na lista das pessoas que estão
participando”, disse. “O Alckmin é o coordenador, a Gleisi e o Mercadante têm
papel importante e cada partido político que participou da coligação tem um
papel importante. Estamos começando um processo.
“Enquanto petistas
reclamam da falta de protagonismo, Alckmin passou de adversário a vice cada vez
mais prestigiado por Lula. O petista tem dado todos os sinais de que o ex-rival
não será um “vice decorativo” e delegou a ele tarefas importantes. Está
nessa lista a negociação da Proposta de Emenda à Constituição que prevê uma
licença para furar o teto de gastos e pagar o aumento do salário mínimo, além
do novo Bolsa Família de R$ 600.
Revsita Oeste.
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