Há uma semana na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já enfrenta desgastes na economia e com a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil).
Nesses primeiros dias do
terceiro governo Lula, ministros recém-empossados divergiram publicamente
quanto à condução de políticas públicas, especialmente na economia e quanto a
reformas.
Na terça-feira (3), em
discurso, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que o governo
precisa discutir o que ele classificou como “antirreforma da Previdência”, em
referência às mudanças do sistema previdenciário realizadas em 2019, no governo
de Jair Bolsonaro (PL).
Ele chegou a citar a
formação de uma comissão com sindicatos dos trabalhadores, os sindicatos
patronais, dos aposentados e com o governo para debater mudanças no modelo de
aposentadoria do país.
No mesmo dia, o ministro
do Trabalho, Luiz Marinho, se posicionou a favor de mexer em trechos da reforma
trabalhista promovida no governo de Michel Temer (MDB).
Um dia depois, o
ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, desautorizou Lupi e negou que o
governo Lula esteja estudando rever a reforma da Previdência. Ele indicou que
também não deve haver uma revisão maior em outras áreas, ao menos no momento.
Ministra do Turismo tem
semana turbulenta
A primeira semana do
governo Lula foi turbulenta ainda por causa da ministra do Turismo, Daniela
Carneiro (União Brasil). Ela entrou na mira de questionamentos por supostas
ligações com acusados de chefiar ou integrar milícias no Rio de Janeiro.
Daniela chegou a apagar
de suas redes sociais um vídeo em que recebe o apoio eleitoral de um acusado de
chefiar uma milícia na Baixada Fluminense, seu reduto político.
“Inimigos querendo me
queimar, mas não irão conseguir”, escreveu a ministra na quarta (4) em uma
mensagem de WhatsApp flagrada pela reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”.
CNN Brasil
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