O PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), fechou um acordo e anunciou nesta quarta-feira (12) a formação do maior bloco partidário da Casa, com 175 parlamentares.
O “superbloco” será
composto por PP, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e pela
federação Cidadania-PSDB.
A criação do bloco é uma
reação do grupo do presidente da Câmara à formação, no fim do mês passado, de
outro conjunto de partidos – composto por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC
e que tem 142 integrantes.
Este último bloco, até
então o maior da Casa, era visto pelo Palácio do Planalto como início de um
contraponto ao poder de Arthur Lira na Câmara.
Os blocos parlamentares
são formados por dois ou mais partidos para atuar conjuntamente na Casa. Têm
líderes em comum e influenciam, por exemplo, na distribuição de cargos e
comando de comissões.
Com a criação do novo
bloco, a prioridade para indicações para os colegiados, inclusive os mistos que
analisam medidas provisórias, passam a ser do grupo do presidente da Câmara.
Essa negociação foi vista
como uma demonstração de força de Lira e surpreendeu o Palácio do Planalto, que
apostava que ele não teria condições de criar um grupo maior do que o formado
anteriormente.
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