O líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL), classificou como “preocupantes” as notícias relacionadas à Operação Venire, que mirou Jair Bolsonaro (PL) e seu núcleo duro, nesta qaurta-feira (3), por um suposto esquema de falsificação de carteirinhas de vacinação para Covid-19.
“É com preocupação que
recebemos hoje a notícia”, disse Marinho em nota.
“Registro o apoio
incondicional a qualquer investigação que tenha por fim apurar fraudes e graves
ilícitos. Contudo, vivemos num Estado de Direito, e as investigações devem
respeitar a legislação, os direitos do cidadão e o devido processo legal.
Ademais, qualquer quebra ou violação da intimidade, das comunicações
telefônicas e telemáticas devem ser plenamente justificadas e amparadas no
princípio da proporcionalidade. O que parece não acontecer no caso em questão”,
acrescentou.
Marinho questiona a
versão da polícia. “Bolsonaro nunca afirmou ter sido vacinado, pelo contrário,
sempre deixou claro que não tomou a vacina. A alegação de que a viagem aos
Estados Unidos teria motivado a busca pela falsificação do certificado carece
de lógica”, disse.
O senador também disse
que os EUA isentam chefes de Estado e outros portadores de passaporte
diplomático, como o caso de Bolsonaro, da obrigatoriedade de vacinação.
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