De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, mais de 25% da população brasileira está sentindo que a situação econômica do país está piorando.
O levantamento, que
contou com a participação de 2.023 eleitores de todos os estados e do Distrito
Federal, revelou que 25,8% dos entrevistados afirmaram que a situação financeira
de suas famílias tem piorado desde janeiro.
Essa percepção negativa
em torno da economia reflete as dificuldades enfrentadas por parte da
população, que tem lidado com o aumento dos preços, a redução do poder de
compra e a falta de oportunidades de emprego.
A instabilidade tem
impactado diretamente a vida dos brasileiros e gera preocupações e incertezas
sobre o futuro. A crise afeta diferentes setores da sociedade de maneiras
diversas, mas atinge especialmente os mais vulneráveis, como a população em
situação de pobreza extrema, que são aqueles que vivem em condições precárias,
com renda insuficiente para suprir necessidades básicas, como alimentação,
moradia, saúde e educação.
Em 2022, ainda na antiga
gestão federal, o cenário era outro. Na contramão do aumento mundial das taxas
de extrema pobreza, o Brasil terminou o ano anterior com uma queda
significativa no índice devido a medidas de assistência social, conforme
externou presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erik Figueiredo.
De acordo com o
economista, o governo Bolsonaro proporcionou benefícios sociais, medidas de
cortes impostos e de gastos, além de emplacar as privatizações, que geraram
receitas extras para impulsionar a retomada econômica.
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