As contas de Gabrielli
haviam sido bloqueadas pelo TCU no processo que apura o superfaturamento na
aquisição da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal em 2006. Comprada por US$
1,18 bilhão por ordem de Dilma Rousseff, a refinaria acabou vendida à Chevron
por US$ 467 milhões, menos da metade do preço.
Em 2017, Gabrielli e
Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, foram condenados
pelo TCU por seu envolvimento no desastroso negócio. Eles teriam de ressarcir à
petroleira US$ 79,9 milhões e pagar uma multa de R$ 10 milhões cada um.
Na decisão desta quarta,
Nunes Marques suspendeu a multa do TCU e o bloqueio dos bens do ex-presidente
da estatal. Ele alegou que as medidas eram inválidas por terem sido aplicadas
“tão somente com fundamento em delação premiada”.
O Antagonista
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