Imagens de câmeras de segurança do Ministério da Justiça e Segurança Pública em 8 de janeiro que registravam as laterais, a parte de trás e o lado de dentro do prédio foram apagadas, revelaram fontes na Polícia Federal à Record TV.
As gravações foram
solicitadas por membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8
de Janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). A reportagem procurou o
Ministério da Justiça, que ainda não se manifestou.
Primeiro, as imagens
foram pedidas diretamente à pasta do governo federal. No entanto, o ministro
Flávio Dino disse que só poderia fornecer o material com a autorização do STF.
O argumento foi que o compartilhamento, ainda que sigiloso, poderia comprometer
o andamento das investigações em curso.
Após aval do ministro
Alexandre de Moraes, contudo, o ministério enviou imagens de apenas duas
câmeras — que mostram a frente do Palácio da Justiça. A justificativa é que as
imagens ficam salvas por apenas 15 dias e são apagadas para abrir espaço de
armazenamento no sistema que grava os circuitos. Não teria havido, por parte do
ministério nem da Polícia Federal, um pedido para armazená-las por mais tempo.
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