As comemorações da Independência do Brasil têm como pano de fundo a disputa política entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a base aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto o presidente e o entorno político dele sustentam um discurso de que o 7 de Setembro é uma data “de todos” os brasileiros, a oposição pede para que os apoiadores fiquem em casa com o objetivo de esvaziar a festa organizada pela gestão petista.
O tom da oposição é de
descontentamento com as Forças Armadas. O senador Magno Malta (PL-ES), por
exemplo, afirmou que os militares “hoje fazem continência para bandido, junto
com o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], junto com a CUT [Central
Única dos Trabalhadores], dando continência para bandido, para ex-presidiário”.
Na mesma linha, o senador
Jorge Seif (PL-SC) repercutiu nas redes sociais o movimento. “E aí, vai mesmo
prestigiar o 7 de Setembro? Vai permitir que seu filho seja comprado por 0,5
pontos na média para ir ao desfile? Os mesmos que traíram seu povo em 08/01? Os
mesmos que prestam continência a Lula e Maduro? Certamente não”, publicou.
Em uma outra frente, o
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) estimula uma manifestação pacífica a partir da
doação de sangue. “Lula está desesperado com o 7 de Setembro, primeiro porque
nunca foi patriota, e segundo porque não reúne meia dúzia de pessoas de forma
espontânea. Por isso, quero fazer um convite a todos para doar sangue em apoio
ao 7 de Setembro. Como é feriado, faça a doação no dia 6 de setembro. Ajude
quem precisa e mostre a todos que a nossa união é vital para o Brasil.
Participe deste grande ato cívico”, publicou.
Apesar do incentivo ao
esvaziamento, a avaliação da inteligência do governo federal aponta para outro
grupo de apoio a Bolsonaro que estimula a ida à Esplanada para vaiar Lula e as
Forças Armadas.
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