Em meio às negociações da reforma ministerial, o Palácio do Planalto tem feito acordos com integrantes do Congresso para deixar mais dinheiro nas mãos do centrão.
Esses acertos entre a
cúpula do Congresso e o governo envolvem mais de R$ 2 bilhões, entre destinação
de emendas já existentes para órgãos loteados ao centrão e também novas cotas
do orçamento de ministérios para atender projetos e obras de parlamentares.
A Folha mostrou na última
semana que o presidente Lula (PT) aceitou um pedido de líderes da Câmara para
desidratar em cerca de R$ 600 milhões o Ministério das Cidades, de Jader Filho
(MDB), e turbinar órgãos comandados pelo centrão, como a Codevasf (Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e o Dnocs
(Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
Depois disso, a cúpula do
Congresso continuou a pressionar por uma negociação mais ampla.
Folha de S. Paulo
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