A possibilidade do Governo do Rio Grande do Norte manter a alíquota modal do Imposto de Circulação Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) em 20% no próximo ano recebeu críticas das federações do Comércio (Fecomércio/RN) e da Industria (Fiern).
A ideia foi defendida
pelo secretário da Fazenda estadual, Carlos Eduardo Xavier, para melhorar a
arrecadação e fazer o Estado equilibrar as contas, além de nivelar o tributo
aos estados vizinhos. O aumento de 18% para 20% foi aprovado no final de 2023 pela
Assembleia Legislativa do Estado para vigorar somente entre abril e dezembro
desse ano, retornado aos 18% em 2024.
Por isso, estender a
alíquota atual ao ano que vem é uma proposta que provoca mais uma vez a reação
do setor produtivo. A maior representante do comércio de bens e serviços do
Estado, a Fecomércio RN rechaça a medida e avalia o aumento da alíquota modal do
ICMS como um fator de impacto para os negócios locais.
Como exemplo, destaca que
a maior alta de arrecadação do governo estadual no mês de julho foi registrada
no setor de Combustíveis (+43,3%).
Tribuna do Norte
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