Sem acordo sobre as principais pautas da semana e diante de uma obstrução da bandada ruralista após a aprovação do marco temporal das terras indígenas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informou aos líderes partidários que não haverá votações em plenário nesta semana.
Essa é a primeira que a
Câmara ficará sem deliberações em plenário neste ano de 2023.
A paralisia dos trabalhos
tem como pano de fundo a pressão de partidos como o PSD, União Brasil, PP e
Republicanos por cargos no governo federal. Essas siglas pressionam o Planalto
a cumprir acordos firmados no retorno do recesso parlamentar. Entre os quais, a
liberação de diretorias na Codevasf e de 12 vice-presidências da Caixa.
A situação foi agravada
pela união das bancadas ruralista, da bíblia e da bala em relação ao marco
temporal das terras indígenas. Deputados destas três frentes querem aproveitar
a paralisia dos trabalhos legislativos para emparedar o STF e reivindicar uma menor
interferência do Poder Judiciário em ações do Legislativo.
O Antagonista
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