O STF formou maioria na quinta-feira (21.set.2023) para manter os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) depois do impeachment. O Supremo Tribunal Federal iniciou em 15 de setembro, em plenário virtual, a votação de 3 ações que contestam a manutenção. Os ministros da Corte tem até a meia-noite desta sexta-feira (22.set) para depositarem seus votos.
A presidente da Corte,
ministra Rosa Weber, é a relatora da ação e defendeu o arquivamento do caso sem
a análise do mérito. Segundo a magistrada, os pedidos não cumpriram os
requisitos processuais mínimos. Acompanharam o voto os ministros: Cármen Lúcia,
Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin. Alexandre de Moraes também
acompanhou a relatora, mas com ressalvas.
Mesmo com o impeachment
sofrido em 2016, o Senado decidiu que os direitos políticos de Dilma seriam
mantidos. Ela perdeu o mandato, por 61 votos a 20, pelo crime de
responsabilidade ao editar 3 decretos de crédito suplementar, sem autorização
legislativa, além de atrasar o repasse de subvenções do Plano Safra ao Banco do
Brasil, em desacordo com a leis orçamentárias e fiscais.
Os direitos políticos da
ex-presidente foram mantidos pelos senadores em uma 2ª votação. O pedido do PT
para a manutenção dos direitos políticos foi atendido pelo então presidente do
STF, Ricardo Lewandowski, que presidiu a sessão no Congresso Nacional.
Poder360
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