Quase dois meses após o ingresso de PP e Republicanos no primeiro escalão do governo, o apoio do centrão aos projetos do presidente Lula (PT) segue condicionado à obtenção de mais espaço, vide a coincidência da troca no comando da Caixa e a aprovação do projeto da taxação das offshores na última quarta-feira (25).
De um lado, o centrão
cobra cargos e usa a pauta de Fernando Haddad (Fazenda) para pressionar o
Planalto. De outro, Lula adota uma estratégia de negociações arrastadas e a
conta-gotas.
Auxiliares do presidente
na articulação política dizem que essa tática tem sido adotada porque o governo
ainda não conta com uma base parlamentar fiel. Mesmo que Lula imponha o próprio
ritmo (muitas vezes, mais lento) às nomeações para atender ao centrão, o
cenário, traçado ainda no início do mandato, é de negociações votação a
votação.
Folha de S. Paulo
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