Quem assistia à edição do Jornal Nacional (Globo) na última terça-feira (3) teve a atenção roubada por um comercial da Petrobras, que é presidida por Jean Paul Prates, exibido entre a escalada (como são chamadas as manchetes do dia, lidas na abertura do telejornal) e as notícias apresentadas por William Bonner e Renata Vasconcellos.
A grande novidade foi o
tempo do intervalo: 120 segundos, uma eternidade na televisão. A publicidade
era uma peça especial em comemoração aos 70 anos da empresa estatal,
comemorados neste ano.
O formato inédito na
história da emissora foi negociado diretamente entre a Petrobras e a Globo.
Oficialmente, foi um chamado “golden break duplo”, por ter o dobro de tempo de
um comercial vendido nesse espaço, que costuma ter 30 segundos ou, no máximo,
até um minuto de duração.
“Golden break” é a
prática publicitária em que uma marca paga ter um comercial na TV com apenas
sua marca, sem outros anunciantes, sejam concorrentes ou não. Todas as emissoras,
mas especialmente a Globo, têm essa venda.
O intervalo exclusivo do
JN tem um preço fixo estipulado em tabela comercial, e não são concedidos
descontos na negociação.
Segundo valores
disponíveis no site comercial da Globo, um golden break de um minuto no Jornal
Nacional custa cerca de R$ 1,9 milhão. Como a Petrobras precisou do dobro de
tempo, a empresa pagou cerca de R$ 3,8 milhões à Globo.
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